terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Milady do Dartacão

Estou a ler "Os Três Mosqueteiros" do Alexandre Dumas. Falha gravíssima só ler este clássico tão tarde e já depois de ver imensas adaptações e versões do livro. Mas mais grave ainda, é o facto de, sempre que aparece a personagem "Milady", só me conseguir lembrar de uma gata de carapuço e venda nos olhos, o que destrói um bocadinho a construção da personagem ao longo do livro. Deve ser sinal que tive uma infância feliz na companhia do Dartacão (correndo grandes perigoooos...)
Thank god é só esta personagem que está a ser adulterada na minha mente. Era chato estar a ler o livro e imaginá-los todos na forma de animais de estimação!


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Eu é mais ilhas...

Começo a identificar aqui um padrão na minha escolha de sítios para viver. Primeiro,  durante a faculdade, escolhi Floripa para o meu intercâmbio. Havia uma ponte de ligação para o continente, mas não deixava de ser uma ilha. Agora, Açores. Há pouco tempo, cheguei a ponderar o Reino Unido como destino. É uma ilha ligeiramente maior que as anteriores, i know, mas não deixa de o ser apesar do peso da insularidade como  aqui conheci não existir.


Florianópolis, Brasil

Terceira - Açores

E não é pouco frequente sonhar com o pôr-do-sol numa qualquer ilha paradisíaca. Oh well..

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Lunetas

Adoro óculos!! Desde que sejam de sol. Aí sim, podem vir os grandes, redondinhos à John Lennon, com padrões exóticos, coloridos ou o diabo a quatro. Tenho é pena de não ter muitos.
Agora quando é mesmo para ver, confesso que sou mais "reservada". Pitosga há já uns valentes anos, desde cedo comecei a usar lentes de contacto. É que no meu tempo, usar óculos ainda não era altamente "fashion" (muito menos uns wayfarer cruzes credo!) e além disso não achava muita piada a ficar com pingos de chuva nos vidrinhos à frente dos olhos. Como a graduação mal mexe há séculos e só uso óculos em casa, as minhas actuais e extremamente discretas e medianazinhas armações acompanham-me há coisa de uma década, arrisco-me a dizer. Mas como as coisas apenas são infinitas enquanto duram, após muitos incidentes, torcidelas, cães comedores de óculos (sim, isto aconteceu) e outros que tais, a armação partiu irreversivelmente. 
E eis que me deparo com a oportunidade ideal para me tornar numa hipster cheia de estilo e cool no que diz respeito a eyewear! Ou não. 
Na teoria, até acho piada aos óculos de massa da moda que para aí andam. Na prática, é um big noooooo. Além de ser algo de que me fartaria num abrir e fechar de olhos (em mim), pareço aquele jovem futebolista da selecção holandesa que usava óculos nos jogos, o Davids. Not good, right?


Além disso, gostava de levar as novas armações a ver a luz do dia de vez em quando, que aqui o objectivo é também descansar as vistinhas das lentes de tempos a tempos, portanto tem de ser uma coisa que não me fique horrível ou ridícula.
Daquilo que já experimentei, quer-me parecer que vou optar por umas armações levezinhas e em metal, grandinhas qb, que já que podem ser um acessório de moda, que o sejam! Mas se não precisasse mesmo de óculos, ninguém me apanhava com uns não graduados, só para o estilo...


quinta-feira, 17 de maio de 2012

AHHHH

Parece que a ideia cigana de pendurar os dentinhos de leite em brincos ou colares foi recuperada e ligeiramente alterada pelos senhores da ASOS. O que eu me ri quando me deparei com isto:



Será que agora, os doentes vão começar a pedir para levar os dentes extraídos? Hmmmmm....

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Ahh.. ironia..

Quem faz a programação da Sic mulher tem certamente um sentido de humor espectacular. Estava eu toda contente a fazer zapping quando me deparo com um episódio do "The biggest Looser" filmado, nada mais nada menos, do que na Nova Zelândia, com paisagens de sonho e com os concorrentes a nadarem em rápidos, a fazerem bungee jumping, escalada entre outras actividades que tais, sempre naquele cenário maravilhoso. Claro está que assisti ao episódio todinho, sempre a pensar o quão espectacular era aquelas pessoas terem perdido 50kg ou mais. Entretanto, o espisódio acaba e é anunciado: Já a seguir - Masterchef Austrália. O quêêêê?? Então passam de um programa com gordinhos a correr e onde motivam as pessoas a perder peso e a ter hábitos alimentares mais saudáveis e bla bla bla para um programa onde mostram pequenas maravilhas gastronómicas, e motivam as pessoas a encher o bucho à grande?!? Ahhh.. ironia... Para a próxima ao menos invertam a ordem dos programas! Que indecência...

terça-feira, 24 de abril de 2012

O diastema da moda

Lamento, mas continuo sem perceber como é que aquele espacinho entre os dentes pode ser considerado fofinho ou acrescentar personalidade a alguém. Defeitos do ofício, talvez... O que vale é que por estas bandas não há assim tanta gente preocupada com moda ou tendências, senão qualquer dia ainda me aparecia alguém a pedir para serrar os incisivos, ao estilo Lady Gaga.

Lara Stone

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Estabilidade?

Nunca calcei uma coisa destas, é certo. Mas só de olhar, parece-me que estão ali a ser desafiadas umas quantas leis da física e sabe-se lá de que mais. Certamente é só impressão minha. Se estão aí à venda é porque têm de ser mais do que puras armadilhas para fashion victims...
De qualquer maneira não me convencem, nem a nível de "segurança" nem a nível estético (e há uns piores que outros). Mas que tenho curiosidade em saber como se anda em cima duns tamancos destes, lá isso tenho...



Up in the air

Nos primeiros 3 meses do ano passei mais horas em aviões do que em carros ou noutro meio de transporte qualquer. Mas não, não tenho um jactinho privado que me leva onde eu quero, não é isso. Simplesmente aqui na ilha não tenho carro próprio, nem uma lambreta sequer, e as únicas viagens que faço são passeiozecos ao fim-de-semana.
Ao todo foram 9 descolagens, 9 aterragens, umas mais turbulentas que outras, e cerca de 35 horas no ar. Até agora tudo muito lindo e extremamente glamuroso. A coisa só fica deprimente se disser que nenhuma (nenhumazinha!) destas horas de vôo foi com vista a um destino de férias. Estive em destinos espectaculares, verdade, estive no Brasil mas os bikinis nem sairam da mala e não foi por ter comprado novos. Voltei mais pálida do que fui e estavam 30ºC. E aí surge a dúvida: quanto tempo estive no Brasil? uma hora? a fazer escala? Não, estive uma semana, mas com outro propósito que não lazer. A pena que tive por não dar um salto ao Rio para dar um Alô aos dois irmãos e beber um suco daqueles em Ipanema, só eu sei. Ponto positivo: comi Açaí!
É por isso que sinto que se não deitar o lombo numa praia paradisíaca o mais brevemente possível, vou ter problemas mentais irreversíveis. Agora que penso, a verdade é que já não tenho férias daquelas a sério há demasiado tempo. Desde que fiz o mochilão pela América do Sul, já lá vão 2 anos. Depois disso foram só "a brincar". Tenho muitos planos para este ano, mas só de pensar em meter-me num avião..... errr Vamos lá ver o que o futuro reserva. Para já, posso ir pensando arduamente nisto para ver se não perco o juízo:



segunda-feira, 5 de março de 2012

Depois da tempestade, vem a bonança

Hoje de manhã quando pus os pés fora de casa pensei para comigo que se tivesse um barquinho, ia de barco para o trabalho, tal era o dilúvio e o lençol de água na rua. Agora está um sol e um céu azul que até mete nojo a quem não o pode aproveitar (como é o meu caso porque estou à espera dos senhores do gás cá em casa, que eram para ter vindo há sensivelmente meia hora). Até me senti estúpida de guarda-chuva na rua.

Já me tinham avisado há muito tempo que por estas bandas fazem as quatro estações do ano por dia, não sei porque me admiro...

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Percebo que preciso de férias quando...

...após uma busca exaustiva à casa, a tentar encontrar o meu relógio preto, me apercebo que o tenho no pulso. E não, não é por ser meia loira.

Inspiring book stuff

Uma das coisas boas aqui da ilha, é o facto de parecer que o tempo estica. O dia tem mais horas, dá para fazer mais coisas, o que vem muito a calhar, sobretudo no Verão. Afinal, quem não gosta de sair do trabalho e ainda ir dar um mergulhinho à praia? Eu cá gosto. E muito. O tempo para por a leitura em dia também parece maior, portanto já ando a tratar disso. Para mim que sempre adorei ler e que, por norma, não deixo um livro a meio (por muito que não esteja a gostar) sabe muito bem pegar naquele calhamaço que estava esquecido, comprar livros novos, ir preenchendo as estantes, que são quase tão originais como as das imagens abaixo (cof cof).






segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Das coisas que me irritam

Pessoas que não andam para a frente. Que se afundam sozinhas. Que encravam ali num ponto qualquer e depois é tudo uma desgraceira pegada. Não percebo. Não consigo conceber como é que uma pessoa se pode auto-destruir assim sozinha. E pior ainda, quando tentam (e por vezes são bem sucedidas) puxar outras pessoas para baixo. Daí irritar-me profundamente quando conheço alguém jovem, com uma vida profissional relativamente bem sucedida, com alguns amigos, uma família que dá apoio em tudo e mais alguma coisa, sem nenhuma desgraça irreversível na vida e sem historial de qualquer complicação e (aparentemente) sem distúrbios psicológicos, que me diz que esteve um ano a Xanax's e muito deprimido sem sair do quarto escuro e que ainda não sai ao fim-de-semana sequer, por exemplo. E isto vale para ambos os sexos. Para mim, há um nome para isto: "Síndrome do Coitadinho".
Ora bem, os "Coitadinhos" são pessoas que não percebem que toda a gente tem fases melhores ou piores e às vezes parecem mesmo fazer de propósito. Cada um tem os seus problemas, bem como a resiliência com que nasceu ou que adquiriu e personalidades assim ou assadas, mais fortes ou mais "meehh". E posso ser muito insensível ou besta, mas há casos em que só me apetece distribuir pares de estalos e mandar as pessoas dar uma curva até acordarem para a vida. Já tentei ser sensível e compreensiva, mas foram tentativas frustradas a longo prazo, porque realmente há coisas que não me cabem na cabeça. Também não sou o género de descartar os problemas alheios comparando-os à fome no mundo, que não sou. Aí realmente, aquilo que já me parece causar mau-estar desnecessariamente tornava-se uma anedota e não ficava bem rir na cara das pessoas.
Também acho que, tratando-se de uma relação de amizade, os verdadeiros amigos devem ser assim e não servir apenas para dizer que sim ou passar a mão na cabecinha e continuar tudo igual.
A mente humana é uma coisa do diabo de tão complexa que é, e espero nunca vir a arrepender-me da minha actual opinião, e não é achar que depressão é coisa de fracos, não, não é isso. Mas acho que há por aí muito boa gente a tentar desculpar-se do facto de não andar para a frente, não ter nada que os mova com um auto-diagnóstico psiquiátrico e tentativas de resolver o pseudo-problema através de assaltos aos Xanax's da avó que, pobrezinha, precisa deles para dormir.
Mas graças aos santinhos, não somos todos coitadinhos. Há aí muito pessoal que, de facto, passou por desgraças irreversíveis na vida e momentos complicados e que pode ficar com a marca para sempre mas que ultrapassou as fases difíceis e deu a volta por cima. Thank God!

Windy... island?

Que Chicago é conhecida como a "Windy City" já toda a gente sabe. E eu não me lembro de ter atravessado o Atlântico todo até às Américas, mas com a ventania que se tem posto nos últimos dias aqui na ilha e o facto de falar quase mais inglês que português por dia, a minha bússola até pode andar um bocadinho confusa...
É que com estas aragens, não há lentes que não sequem nem cabelo que resista. Eu bem me esforço por não parecer que fui electrocutada vezes seguidas mas não tem sido nada fácil. Desconfio que a coisa não ia lá nem com um quilo de laca na moleirinha, que não é opção. Só teletransportando-me.
Outro aspecto bastante irritante destes pequenos tornados, é não conseguir fazer as minhas corridinhas decentemente, ou seja, ou estou a engolir vento e não saio do sítio ou parece que estou a ser levada por ele.

Venham dias menos ventosos! (mas se for para chover, mais vale estares quieto, oh S. Pedro...)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Morar sozinha - Parte III

Há dias que são uma pasmaceira e há dias como hoje, em que 24 horas não chegam! Entre trabalho, corridas de um lado para o outro para tratar de mil coisas e coisinhas, meia hora de almoço para trincar uma tosta mista, compras para a casa (já só tinha maionese e alface no frigorífico), quando dei por ela, já se tinha passado o dia.
Ultimamente, nem me tenho sentado à mesa para as refeições. Pego no prato, vou para o sofá e pronto. Mas depois de um dia como hoje, senti necessidade de "do it right" e pôr a mesa bonitinha como se fosse um jantar de família mas "just for one". E soube bem, muito bem.

Note to self: tenho de perder esta coisa de comer mais vezes no sofá do que à mesa, senão qualquer dia vai-se a ver e já nem sei ser uma pessoa com hábitos alimentares civilizados...

domingo, 8 de janeiro de 2012

Ryanzinho Ryanzinho...

No prazo de pouco menos de um mês, vi três filmes com o Ryan Gosling e, com base nisso, posso dizer que 2011 foi, sem dúvida alguma, um excelente ano para este menino na grande tela.
São três filmes muito diferentes, de registos completamente distintos. Desde a pseudo-comédia-romântica e do 'playboy' que vira menino apaixonado de Crazy Stupid Love, até ao drama/thriller recheado de suspense e ao driver, cujo nome nunca sabemos de Drive, passando por um drama político em The Ides of March.


Esperemos que 2012 nos traga mais destes! Well done!

E os óscares estão já aí...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

My week with Marilyn

Claro está que este filme só podia estrear no grande ecrã, em Portugal, depois de eu regressar para o meu pedacinho de terra no meio do mar, onde uma sala de cinema a sério é mito e os filmes que cá chegam, vêm com um atraso de 2 meses, para ser simpática...
As expectativas estão elevadas, não fosse um filme sobre a Marilyn (!!!), e a Michelle Williams, a miúda loira de Dawson's Creek, que entretanto evoluiu para uma belíssima actriz, tem me surpreendido muito pela positiva nos últimos anos.
Estou ansiosa para ver no que isto dá, mas julgo que, infelizmente, não vai ser para já...


"I make mistakes, I am out of control and at times hard to handle. But if you can't handle me at my worst, then you sure as hell don't deserve me at my best"
Marilyn Monroe