sábado, 11 de fevereiro de 2012

Percebo que preciso de férias quando...

...após uma busca exaustiva à casa, a tentar encontrar o meu relógio preto, me apercebo que o tenho no pulso. E não, não é por ser meia loira.

Inspiring book stuff

Uma das coisas boas aqui da ilha, é o facto de parecer que o tempo estica. O dia tem mais horas, dá para fazer mais coisas, o que vem muito a calhar, sobretudo no Verão. Afinal, quem não gosta de sair do trabalho e ainda ir dar um mergulhinho à praia? Eu cá gosto. E muito. O tempo para por a leitura em dia também parece maior, portanto já ando a tratar disso. Para mim que sempre adorei ler e que, por norma, não deixo um livro a meio (por muito que não esteja a gostar) sabe muito bem pegar naquele calhamaço que estava esquecido, comprar livros novos, ir preenchendo as estantes, que são quase tão originais como as das imagens abaixo (cof cof).






segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Das coisas que me irritam

Pessoas que não andam para a frente. Que se afundam sozinhas. Que encravam ali num ponto qualquer e depois é tudo uma desgraceira pegada. Não percebo. Não consigo conceber como é que uma pessoa se pode auto-destruir assim sozinha. E pior ainda, quando tentam (e por vezes são bem sucedidas) puxar outras pessoas para baixo. Daí irritar-me profundamente quando conheço alguém jovem, com uma vida profissional relativamente bem sucedida, com alguns amigos, uma família que dá apoio em tudo e mais alguma coisa, sem nenhuma desgraça irreversível na vida e sem historial de qualquer complicação e (aparentemente) sem distúrbios psicológicos, que me diz que esteve um ano a Xanax's e muito deprimido sem sair do quarto escuro e que ainda não sai ao fim-de-semana sequer, por exemplo. E isto vale para ambos os sexos. Para mim, há um nome para isto: "Síndrome do Coitadinho".
Ora bem, os "Coitadinhos" são pessoas que não percebem que toda a gente tem fases melhores ou piores e às vezes parecem mesmo fazer de propósito. Cada um tem os seus problemas, bem como a resiliência com que nasceu ou que adquiriu e personalidades assim ou assadas, mais fortes ou mais "meehh". E posso ser muito insensível ou besta, mas há casos em que só me apetece distribuir pares de estalos e mandar as pessoas dar uma curva até acordarem para a vida. Já tentei ser sensível e compreensiva, mas foram tentativas frustradas a longo prazo, porque realmente há coisas que não me cabem na cabeça. Também não sou o género de descartar os problemas alheios comparando-os à fome no mundo, que não sou. Aí realmente, aquilo que já me parece causar mau-estar desnecessariamente tornava-se uma anedota e não ficava bem rir na cara das pessoas.
Também acho que, tratando-se de uma relação de amizade, os verdadeiros amigos devem ser assim e não servir apenas para dizer que sim ou passar a mão na cabecinha e continuar tudo igual.
A mente humana é uma coisa do diabo de tão complexa que é, e espero nunca vir a arrepender-me da minha actual opinião, e não é achar que depressão é coisa de fracos, não, não é isso. Mas acho que há por aí muito boa gente a tentar desculpar-se do facto de não andar para a frente, não ter nada que os mova com um auto-diagnóstico psiquiátrico e tentativas de resolver o pseudo-problema através de assaltos aos Xanax's da avó que, pobrezinha, precisa deles para dormir.
Mas graças aos santinhos, não somos todos coitadinhos. Há aí muito pessoal que, de facto, passou por desgraças irreversíveis na vida e momentos complicados e que pode ficar com a marca para sempre mas que ultrapassou as fases difíceis e deu a volta por cima. Thank God!

Windy... island?

Que Chicago é conhecida como a "Windy City" já toda a gente sabe. E eu não me lembro de ter atravessado o Atlântico todo até às Américas, mas com a ventania que se tem posto nos últimos dias aqui na ilha e o facto de falar quase mais inglês que português por dia, a minha bússola até pode andar um bocadinho confusa...
É que com estas aragens, não há lentes que não sequem nem cabelo que resista. Eu bem me esforço por não parecer que fui electrocutada vezes seguidas mas não tem sido nada fácil. Desconfio que a coisa não ia lá nem com um quilo de laca na moleirinha, que não é opção. Só teletransportando-me.
Outro aspecto bastante irritante destes pequenos tornados, é não conseguir fazer as minhas corridinhas decentemente, ou seja, ou estou a engolir vento e não saio do sítio ou parece que estou a ser levada por ele.

Venham dias menos ventosos! (mas se for para chover, mais vale estares quieto, oh S. Pedro...)